11 de fevereiro de 2010

Chegou El Rei D.Sebastião...

Paulo Rangel anuncia a sua candidatura à liderança do PSD com o objectivo de "libertar o futuro". O agudizar da crise financeira e social e a "degradação acelerada do executivo" levaram Paulo Rangel a avançar com a candidatura.

Para o eurodeputado Portugal vive "circunstâncias excepcionais e dramáticas" em que a confiança se tem vido a degradar.
Numa clara alusão às notícias dos últimos dias, Paulo Rangel diz que "até o poder judicial vive tempos de desgaste continuado suscitando cada vez menos confiança no povo".
Uma candidatura de "ruptura", acusando o PS de ter comprometido o futuro do país. "Não basta mudar, é preciso romper", afirmou Paulo
Rangel. Romper na área da justiça, da educação e do equilíbrio social.
Paulo Rangel evocou a história do PSD, afirmando que esta se fez "do chamamento de gerações capazes de provocar a ruptura.
O PSD é o partido da ruptura em Portugal".
Rangel diz que "o primeiro objectivo de um governo de ruptura só pode ser um: criar condições para libertar o futuro dos encargos até aqui contraídos".
O eurodeputado quer uma plataforma nacional “para todos os que acreditam que é possível lavar a honra da nossa democracia”.
"Aquilo de que o país e o PSD mais precisam é da afirmação desassombrada de ideias claras e precisas de quem fala sem medo das palavras e sem receios", disse Rangel. Paulo Rangel foi eleito nas últimas eleições europeias pelo PSD, estando agora a trabalhar no Parlamento Europeu, em Bruxelas. Rangel junta-se assim a Pedro Passos Coelho e Castanheira Barros na corrida à liderança do partido.
O PSD reúne-se esta sexta-feira em Conselho Nacional do partido.

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