4 de janeiro de 2008

Cada morte na estrada custa um milhão

Mais oito vítimas mortais mancham balanço positivo Os mortos nas estradas portuguesas, em 2007, custaram ao Estado 858 milhões de euros (um milhão de euros por vítima mortal), ou seja, 0,5% do produto interno bruto. "Cada vítima mortal em sinistralidade custa cerca de 200 mil contos em moeda antiga ao Estado, segundo os dados que Portugal comunica a Bruxelas", explicou ao DN Paulo Marques, presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

O valor é calculado tendo em conta os valores de referência usados pelos tribunais e seguradoras na arbitragem de acidentes de viação, os quais têm em conta o investimento na formação (educação, saúde, segurança social, etc.) e os ganhos de produtividade que o Estado deixou de ter com a morte prematura de um cidadão activo. A estas contas juntam-se os custos que o Estado tem com os feridos graves, que muitas vezes não recuperam completamente das lesões sofridas nos acidentes.

No entanto, ao número de mortos oficial - 858 -, ontem divulgado pela ANSR, há ainda que juntar a soma do factor de correcção de 14% atribuído pela União Europeia para contemplar o número de feridos graves, que morre nos hospitais nos 30 dias seguintes ao acidente de viação e que as contas portuguesas não contemplam. Assim, ao número oficial de vítimas mortais acrescem mais 433 - 14% dos 3090 feridos graves contabilizados em 2007. "A informação que temos em relação às vítimas que acabam por falecer nos hospitais não é fiável. Apenas temos um indicador, segundo um estudo que seguiu um milhão de internamentos e permitiu concluir por amostragem que 14% das vítimas de acidentes morreriam nos 30 dias seguintes", frisou o presidente da ANSR, admitindo também que estas são vítimas de acidentes não contabilizadas nos números oficiais. in DN

Nota: Quando a morte serve para estatisticas, P Q P quem tem a ousadia de ser desprovido de qualquer sensibilidade ou afim para assuntos de tamanha sensibilidade. Vão brincar com o "CARVALHO".

1 Assentos:

Tiago R Cardoso disse...

Pois, o pessoal gosta de fazer estatísticas e apresentar números, reduzindo tudo a valores neste caso seria melhor os "gajos" que fizeram tal contabilidade estarem mas é sossegados...

04/01/08, 13:19